A Educação Ambiental


A Constituição Federal, ao consagrar o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado como um direito do cidadão, estabelece vínculo entre qualidade ambiental e cidadania. Para garantir a efetividade desse direito, a Carta Magna determina como uma das obrigações do Poder Público à promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública.
Para a educação foi dada à incumbência de ser o agente de mudanças desejáveis na sociedade, e a ela se acoplaram às educações: sexual; antidroga; para o trânsito; para a saúde; higiene, AMBIENTAL e outros. Dentre elas, nenhuma tem um apelo tão premente e globalizador quanto a Educação Ambiental, mesmo porque, pela sua própria natureza integradora, permeia várias áreas, e também desencadeia um efeito muitíssimo devastador quando falha no seu objetivo de desenvolvimento da consciência crítica, pela sociedade, em relação à problemática ambiental e aos seus aspectos socioculturais, econômicos, políticos, científicos, tecnológicos, ecológicos e éticos. "Na verdade, existe a Educação, e esta, quando fiel à sua natureza integradora, incluiria tudo".
A educação ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político, baseado em valores para a transformação social. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico. Aspectos primordiais relacionados ao desenvolvimento e ao meio ambiente tais como população, saúde, paz, direitos humanos, democracia, fome, degradação da flora e fauna devem ser abordados dessa maneira.
É desejável que as comunidades possam refletir conjuntamente sobre o trabalho com o meio ambiente, sobre os objetivos que se pretende atingir sobre as formas de conseguir isso, esclarecendo o papel de cada um nessa tarefa. O convívio escolar também é decisivo na aprendizagem de valores sociais.
A educação ambiental ressalta as regularidades, e busca manter o respeito pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas do planeta Terra. O dever de reconhecer as semelhanças globais, enquanto se interagem efetivamente com as especificidades locais, é resumido no seguinte lema: Pensar globalmente, agir localmente.

A chave para o desenvolvimento é a participação, a organização, a educação e o fortalecimento das pessoas. O desenvolvimento sustentável não é centrado na produção, e sim nas pessoas. Deve ser apropriado não só aos recursos e ao meio ambiente, mas também à cultura, história e sistemas sociais do local onde ele ocorre.



Autora: Cristiane Ermandina de Freitas
                                                                                                              Ações Ambientais.