terça-feira, 14 de dezembro de 2010








A prefeitura de São Francisco do Conde através de nossa equipe de Educação Ambiental, Coleta Seletiva e reciclagem de Resíduos ,da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca realizou o 2 Workshop de Educação Ambiental, no dia 13 de dezembro, às 9h, na UEFS. 
O objetivo do evento foi apresentar os projetos de educação ambiental na perspectiva da preservação e conservação dos recursos naturais da cidade, promover e fortalecer a economia ambiental e construir ações transversais com os diversos atores sociais que atuam no município. Os projetos apresentados foram:  
O Centro de Triagem e Reciclagem de Resíduos de São Francisco do Conde-CETRESF
O Centro de Referencia em Educação Ambiental de São Francisco do Conde- CREASF
O Centro de Reabilitação e Acolhimento de Animais Silvestres de São Francisco do Conde- CRAASF
Entre as instituições participantes estiveram presentes a, SUCAB – Superintendência de Construções Administrativas da Bahia, SETRE – Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego e Renda, IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e a SEMA- Secretaria de Meio Ambiente, CONDER - Companhia de desenvolvimento urbano da Bahia,além dos representantes das diversas empresas instaladas no município, os secretários e o vice prefeito.





Esses projetos definirão São Francisco do Conde como município referência em proteção da biodiversidade local, respondendo às proposições da Política Estadual e Nacional de Meio Ambiente, uma vez que, São Francisco do Conde apresenta em seu território alto grau de antropismo devido aos processos de ocupação ocorrido no Recôncavo baiano, associados aos empreendimentos industriais instalados, às atividades de extrativismo por vezes predatórias e à expansão urbana desordenada evidenciando, portanto que, a biota (fauna e flora), os recursos edáfios (solos),e hídricos ( córregos, rios riachos e nascentes), apresentam sérios comprometimentos. Tais fatos passam a requerer do poder público municipal, medidas urgentes e imperativas de contenção e reordenação do uso dos recursos naturais do município.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

♥ Reutilizar




Lixo, não!


Com criatividade é possível aproveitar materiais que iriam para o lixo e transformá-los em algo útil e atraente. Além de gerar menos lixo estaremos ainda contribuindo para estimular nas pessoas muitas habilidades, entre elas, a imaginação e a criatividade através da arte.


No blog Jardim da alegria encontrei sugestões muito boas para trabalhar.













terça-feira, 9 de novembro de 2010

Plástico feito com plantas: boom ambiental ou maldição?


PLÁSTICOS À BASE DE CANA BRASILEIRA ESTÃO COMEÇANDO A SUBSTITUIR O PETRÓLEO

Problema: o impacto na produção de alimentos Mais de 2,5 milhões de garrafas de plástico  parcialmente elaborado a partir de plantas já estão em uso ao redor de todo o mundo em uma tentativa de substituir o petróleo como o bloco básico da produção do plástico diário. A garrafa chamada “PlantBottle” da Coca-Cola é feita dos açúcares presentes na cana-de-açúcar brasileira e substitui o polietileno tereftalato (PET) -comumente usado em garrafas de várias bebidas. Totalmente recicláveis, as garrafas estrearam em 2009 na Conferência do Clima de Copenhague das Nações Unidas.

O primeiro passo para a produção desse plástico   é a fermentação do etanol da cana-de-açúcar no  Brasil. Então, o etanol é exportado para a Índia, onde é processado junto ao dietilenoglicol, ou DEG, que compreende cerca de 30% de uma garrafa PET típica. O resto é composto de plástico tradicional e derivado do petróleo. "Essa é a matéria-prima mais sustentável, por enquanto", explica o químico Shell Huang, diretor de pesquisas de embalagens da Coca-Cola. "Nossa meta é fazer o plástico 100% a partir de resíduos vegetais", como a lignina e a celulose presentes nas folhas e bagaço da cana.
Devido à produção desse novo plástico, mais de 70 mil barris de petróleo foram poupados. "Estamos fazendo a PET a partir de um recurso renovável por isso há uma menor produção de carbono, e podemos tirar partido das infraestruturas existentes para reciclá-lo", explica Huang. 
Naturalmente, os plásticos à base de plantas apontam para o mesmo problema que os combustíveis à base de plantas, direta ou indiretamente: o impacto sobre a produção de alimentos. Considerando que a fabricação do etanol de cana no Brasil é a energia mais eficiente, o cultivo e a colheita das plantas exigiriam a conversão de grandes áreas em canaviais. "Em longo prazo, isso poderia se tornar um problema", admite Frederic Scheer, presidente da Cereplast, que planeja lançar um produto à base de algas, além de um biopolímero à base de amido, até o fim de 2010. "Você não pode ter acesso a terra, sem criar pressões sobre o sistema alimentar e ao meio ambiente.”
Até agora, os bioplásticos só substituíram cerca de 1% das centenas de bilhões quilos de plásticos no mercado global, de acordo com a Lux Research, embora esse porcentual poderá crescer nos próximos anos. A maioria dos plásticos, como o PLA, não é reciclável, mas sim compostável.
É por isso que a Coca-Cola está trabalhando na direção de uma garrafa de plástico 100% à base de plantas. "Não temos um cronograma definido, mas já fizemos um estudo de viabilidade", diz Huang. "É tecnicamente possível fazer um frasco 100% de material vegetal."


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

E SE AS PESSOAS RESPIRASSEM DEBAIXO D' ÁGUA?????


MAR,  DOCE LAR


Neste mundo, carne é para poucos. E ninguém precisa de pente
Só rico no raso Na terra funcionariam principalmente os serviços, como aterros sanitários. A área residencial ficaria na água. Todo mundo que fosse alguém moraria perto da superfície - lá, o metro cúbico seria mais caro por causa da pressão menor. Aos pobres e miseráveis, restaria o fundão.

Alga no dente O nosso arroz com feijão viraria um prato de peixe e algas. A agricultura prosperaria com vegetais aquáticos. E esqueça rodízios de carne. Como criar animais para abate em terra não seria fácil, carne de boi ou porco viraria uma iguaria refinada. No lugar, iríamos a rodízios de lagosta nos almoços de domingo.

Vida longa e úmida No ar, respiramos pelo menos 25 vezes mais oxigênio que na água. Essa falta de O2, ao contrário do que parece, faria bem - viveríamos mais. Ao respirar, produzimos radicais livres que danificam células e aceleram o envelhecimento. Com um organismo adaptado a menos O2, esse processo perderia força.

Não vá pro seco, meu filho Avançar terra adentro não seria nada recomendável. Fora da água, precisaríamos de recursos que hidratassem nossa pele o tempo todo. Os países ficariam limitados ao litoral e a zonas do mar pouco profundas. E surgiria uma nova opção para as férias: o turismo radical no seco.

Energia das profundezas 70% da superfície da Terra está submersa. Com o corpo adaptado à água, exploraríamos com mais facilidade as reservas de petróleo e minérios como manganês e cobalto. Só teria um problema: com maior acesso às reservas, é provável que o petróleo se esgotasse mais cedo.

Lisinhos Membranas nos dedos das mãos e dos pés funcionariam como nadadeiras, facilitando a nossa movimentação. (Lembre-se, a água é mais densa que o ar.) E pode esquecer aquela cabeleira da sereia Ariel - seríamos lisinhos, sem quaisquer pelos que pudessem aumentar o atrito com a água.

Homens-piramboia Nossas brânquias funcionariam em conjunto com os pulmões, para que pudéssemos absorver oxigênio enquanto nadássemos. Nada de outro mundo: acontece com a piramboia, um peixe amazônico que respira dentro e fora d’água. Seria o fim das mortes por afogamento - pelo menos 7 mil por ano só no Brasil.

Fontes: Vinícius Alves Ribeiro, instrutor de mergulho profissional; Maurício C. Forlani, pesquisador do Museu de Zoologia da USP; Colombo Tassinari, professor de geologia da USP; Ministério da Saúde. 

ASPIRADOR DE PÓ FEITO COM PLÁSTICO ENCONTRADO NO MAR




Cinco aspiradores de pó foram revestidos com plástico coletado nos oceanos da Terra para nos lembrar de um dado importante: a maioria dos resíduos plásticos descartados no mundo vai parar no mar, onde ele é difícil de ser recolhido e reciclado.
Com este problema em mente, várias organizações ambientais que têm sua atenção voltada à vida marinha se uniram à Eletrolux para coletar os diferentes materiais encontrados nas praias e em alto-mar, em diferentes pontos do planeta e criaram o projeto Vac From the Sea(“Aspirador Que Veio Dos Oceanos”, em tradução livre).
O resultado foram 5 aspiradores de pó, cada um revestido com os resíduos plástico de uma região do globo: Mar do Norte, Oceano ÍndicoMar Mediterrâneo, Oceano Pacífico Mar Báltico:
Notem que o revestimento de cada um é bem diferente, pois o tipo de plástico encontrado também varia muito. No Oceano Pacífico, por exemplo, os detritos plásticos foram recolhidos nas praias do Havaí. Por lá, o plástico desbotou e “esfarelou” devido à ação do sol e do sal marinho. Os detritos encontrados eram, principalmente, brancos e azuis porque as cores mais brilhantes geralmente atraem os animais, que os confundem com comida.
Já no do Oceano Índico, o plástico veio principalmente de redes que ficaram presas em corais em alto-mar. O material encontrado foi prensado, cortado em tiras finas brancas e coloridas e fixado na carapaça do aspirador de pó.
Os Vac From The Sea foram feitos com um modelo de aspirador de pó que é produzido com70% de plástico reciclado. Ele não é 100% feito com material reaproveitado porque a Eletrolux alega que falta plástico em terra para tal operação. A empresa irá leiloar um dos aspiradores sustentáveis e investir o dinheiro em pesquisas para diminuir a quantidade de plástico nos oceanos – e aumentar a quantidade de material disponível para reciclagem.

domingo, 7 de novembro de 2010

Programa do Governo do Estado "RECICLE JÁ BAHIA"





Em 1999 o CCAB Coordenação do Centro Administrativo da Bahia criou o Recicla CAB: Programa de Reciclagem de Papel. Em 2007 ele (o programa) foi rebatizado de Recicle Já Bahia e hoje é aplicado em mais de 83 repartições federais e estaduais situadas em Salvador.

Em 17 de dezembro de 2009, iniciou-se a expansão do Programa Recicle Já Bahia aos órgãos públicos da Região Metropolitana de Salvador - RMS com a inserção da Secretaria da Saúde (SESAU) de São Francisco do Conde.

Com apoio de técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP) e de servidores da SESAU, os cestos azuis foram distribuídos em sete unidades da rede municipal de saúde:

1 - Secretaria Municipal de Saúde (SESAU);

2 - Farmácia Básica;

3 - Centro de Referência de Saúde da Mulher (CRESAM);

4 - Unidade Mista de Saúde Célia Almeida Lima (Hospital);

5 - Vigilância em Saúde;

6 - Posto de Saúde da Família (sede);

7 - Central de Regulação;

Resultados Quantitativos

Nos anos de 2007 a 2009 foram recolhidas pelas oito cooperativas parceiras do Programa, 1.100 toneladas de materiais recicláveis.

A cooperativa CAMAPET foi a que mais recolheu materiais recicláveis das unidades públicas entre janeiro e novembro de 2009, representando 58% de toda a produção. Esse resultado foi possível por ser a única cooperativa que tem caminhão próprio e não depende de terceiros para realizar as coletas programadas.

O CAB continua sendo o principal fornecedor de materiais recicláveis do Programa, representando 50% de toda a produção coletada, como ilustra o gráfico a seguir.

Os papéis e papelões continuam a representar o maior percentual de materiais recolhidos pelo Programa, chegando a 98% do total coletado nos três anos.
Considerando os resultados quantitativos apresentados anteriormente, o Programa apresenta como resultados sócio-ambientais:

- Economia de 5.116 m³ de espaço no aterro Metropolitano Centro;

- Diminuição do corte de 21.740 árvores adultas;

- Economia de 217.400 m³ de água;

- Economia de 128.052 litros de combustível;

- Economia de 2.717.500 kw/h de energia;

- Doação de 1100 toneladas de materiais recicláveis a 08 cooperativas;

Com a ampliação do programa ampliou-se, também, a variedade de resíduos coletados. Hoje temos sob nossa responsabilidade, armazenadas no Horto da SUCAB, aproximadamente 15.000 lâmpadas fluorescentes de descarga queimada e cerca de 17.000 unidades distribuídas nos depósitos de órgãos públicos que participam da coleta seletiva no CAB e em outros bairros de Salvador, totalizando 32.000 unidades aguardando a descaracterização.

O Termo de Cooperação firmado entre a COELBA e a SUCAB foi aditado em mais seis meses visando possibilitar a descaracterização das lâmpadas fluorescentes ainda em 2010.

Todo resíduo coletado é doado para cooperativas da região metropolitana, beneficiando centenas de famílias que têm na reciclagem seu único meio de emprego e renda.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PORQUE PRESERVAR OS MANGUEZAIS???????

Os manguezais desempenham importante papel como exportador de matéria orgânica para os estuários, contribuindo para a produtividade primária na zona costeira. Por essa razão, constituem-se em ecossistemas complexos e dos mais férteis e diversificados do planeta. A sua biodiversidade faz com que essas áreas se constituam em grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies típicas desses ambientes, como para animais, aves, peixes, moluscos e crustáceos, que aqui encontram as condições ideais para reprodução, eclosão, criadouro e abrigo, quer tenham valor ecológico ou econômico.
Com relação à pesca, os manguezais produzem mais de 95% do alimento que o homem captura no mar. Por essa razão, a sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno.
Com relação à dinâmica dos solos, a vegetação dos manguezais serve para fixar os solos, impedindo a erosão e, ao mesmo tempo, estabilizando a linha de costa.
As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos sedimentos. Constituem ainda importante banco genético para a recuperação de áreas degradadas, por exemplo, como aquelas por metais pesados.
A destruição dos manguezais gera grandes prejuízos, inclusive para economia, direta ou indiretamente, uma vez que são perdidas importantes frações ecológicas desempenhadas por esses ecossistemas. Entre os problemas mais observados destacam-se o desmatamento e o aterro de manguezais para dar lugar a portos, estradas, agricultura, carcinocultura estuarina, invasões urbanas e industriais, derramamento de petróleo, lançamento de esgotos, lixo, poluentes industriais, agrotóxicos, assim como a pesca predatória, onde é muito comum a captura do caranguejo-ucá durante a época de reprodução, ou seja nas "andadas", quando torna-se presa fácil. É preciso conhecer e respeitar os ciclos naturais dos manguezais para que o uso sustentado de seus recursos seja possível. 

O desmatamento  causa impactos drásticos e permanentes sobre o meio físico, geológico, biótico e antrópico, em escala local e regional.
No meio físico a alteração das propriedades da água do mar nas proximidades do estuário e da baia (aumento da turbidez da água do mar na zona costeira).No meio geológico a Alteração da dinâmica de transporte de sedimentos costeiros (aterros/assoreamento).No meio biótico Centenas de espécies usam o manguezal como berçário, ou seja como local de abrigo para suas formas jovens. Entre estas, estão inúmeras espécies de importância sócio-econômica (espécies de camarão, caranguejo, guaiamum, peixes, ostras) e várias espécies ameaçadas de extinção. Exemplos: pitu (Macrobrachium carcinus) e mero (Epinephelus itajara).
Nas funções ecológicas do mangue Ressaltamos a produção de plâncton nos manguezais e a função do manguezal como “filtro biológico”, retendo matéria orgânica e poluentes, como metais pesados. A destruição dos manguezais acarretará na liberação destas substâncias tóxicas no mar da zona costeira, com consequências drásticas e incalculáveis para o meio ambiente, por exemplo para os recifes de corais de algumas regiões. No meio antrópico Haverá um forte impacto direto sobre a população ribeirinha local que vive da exploração sustentável do mangue e da pesca.

Desta forma nossa equipe tem buscado de maneira incesante através da Educação ambiental mostrar as comunidades, alternativas de sobrevivência sem degradar este ecossistema tão complexo e importante para o planeta.






quarta-feira, 27 de outubro de 2010

LANÇAMENTO DO FILME SOBRE LINHA VERDE NA PRAIA DO FORTE



foto

O filme Na Sombra da Linha Verde, dirigido por Kaya Verruno, jovem morador da Praia do Forte, foi lançado oficialmente no dia 23/10, sábado, a partir das 19 horas, no espaço cultural do Centro de Visitantes do Projeto na Praia do Forte. Trata-se de um longa metragem – o primeiro da carreira do cineasta - com atuação e participação da comunidade e cenas gravadas na Praia do Forte e na Reserva Sapiranga.

Na Sombra da Linha Verde é uma obra de ficção com mensagem de preservação e conservação da cultura afrobrasileira e de toda a riqueza ambiental do litoral norte da Bahia. “Com o filme, quero também mostrar a beleza dessa região para o resto do Brasil e o mundo”, afirma Kaya Verruno.

Sobre o lançamento oficial acontecer na Praia do Forte, o cineasta explicou: “Quero dividir com toda a comunidade este trabalho que resgata uma grande parte da historia das pessoas desta região”.



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PRESERVAÇÃO DAS TARTARUGAS MARINHAS NO MUNICIPIO DE SÃO FRANCISCO DO CONDE - BA

O presente trabalho começou a ser desenvolvido, após uma mortandade de tartarugas marinhas na comunidade do Caípe de Baixo em São Francisco do Conde - BA. Após o acontecimento foi realizado uma pesquisa com os pescadores e moradores locais, comprovando através de registros fotográficos, que o local é ponto de desovas e frequente aparecimento de tartarugas marinhas.
As tartarugas marinhas sofrem ameaças naturais e ações antrópicas em todos os estágios de seu ciclo de vida. A maioria dos impactos é uma conseqüência do incremento da exploração das regiões costeiras e oceânicas que incluem: alteração nas praias de desova, poluição por derrame de óleo, explosão em alto mar, dragagens, captura incidental em diversas artes de pesca, coleta de ovos e captura ilegal de tartarugas para a venda de produtos e utensílios.
Neste sentido temos desenvolvido um trabalho de educação ambiental para pescadores e marisqueiras da região de maneira a diminuir esse problema ambiental. Além de perspectivas futuras de ações de monitoramento e conservacionismos destes animais em nosso município.



quinta-feira, 5 de agosto de 2010

PROJETO RENASCER JOANES

A Área de Proteção Ambiental Joanes/Ipitanga, criada por meio do Decreto Estadual 7596/99, tem como objetivo maior a preservação das nascentes, as represas dos rios Joanes e Ipitanga, além da sua região estuarina, propiciando ainda a conservação e recuperação dos ecossistemas existentes na área. Com 64.430 hectares contempla partes dos municípios de Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, Dias D´Ávila , Candeias, São Francisco do Conde e São Sebastião do Passé, representados por remanescentes de Mata Atlântica, manguezais, restingas, dunas e cerrados. Além dos recursos naturais, a APA Joanes/Ipitanga é detentora de uma grande riqueza histórica, étnica e cultural e de atividades produtivas significativas para o desenvolvimento do setor econômico.
As principais atividades impactantes estão ligadas a segmentos diversos tais como: lançamento de efluentes industriais; extração ou lavra de substâncias minerais utilizadas na  construção civil; lançamento de esgotos domésticos  sem tratamento prévio; disposição a céu aberto de lixo doméstico e outros resíduos de origem industrial; eventuais acidentes decorrentes no transporte de cargas perigosas através de ferrovias, dutovias e rodovias e a ocupação desordenada do solo. A supressão da mata ciliar em alguns trechos próximos das nascentes e de áreas urbanizadas e o processo de favelização vem provocando a erosão das margens e conseqüente assoreamento da calha fluvial, contribuindo para o aumento da turbidez, alterando a qualidade das águas dos rios da bacia. Nesse sentido, ações de recomposição de matas ciliares no trecho do rio Joanes são de estrema importância para a manutenção deste importante manancial que responde por 40% do abastecimento de Salvador e municípios da Região Metropolitana.
Sendo assim o objetivo geral deste projeto é Promover a recomposição e replantio das matas ciliares em trechos das nascentes do rio Joanes inseridas no município de São Francisco do Conde envolvendo ações de educação ambiental. E mais uma vez a nossa equipe não poderia estar de fora  envolvendo todos os alunos do município, estamos em parceria com os governos estadual através da APA Joanes Ipitanga, e  municipal nesta ação de preservação e conservação do rio Joanes.



MUTIRÃO SOCIOAMBIENTAL NO SOCORRO.


No ultimo dia 27 de agosto de 2010, nossa equipe de Educação Ambiental realizou mais um mutirão socioambiental, desta vez na comunidade do Socorro, no município de São Francisco do Conde. Neste evento contamos com a parceria importante da empresa Brasilgás através com participação efetiva neste evento, desde a sua estruturação, e através da doação de tonéis, que foram disponibilizados para os donos de bares, de modo que esses pudessem dispor de forma adequada dos seus resíduos. Neste mutirão acionamos ainda a vigilância sanitária que nos acompanhou com a distribuição da capas para tanques como medidas de combate ao mosquito da dengue. Além dos serviços do PSF e orientação previdenciária para pescadores e marisqueiras da região e importante participação dos estudantes da escola da comunidade
Como toda comunidade, o Socorro possui características próprias em relação aos seus problemas ambientais; e uma das características marcantes é a presença de animais como escorpiões, devido à grande concentração de entulho nos quintais das casas, e varias pessoas já foram picadas pelo animal e ainda diversos cães sarnentos. Necessitando desta forma de um mutirão com os serviços públicos, como a zoonose e para a limpeza dos quintais, seguido é claro de um trabalho consistente de Educação Ambiental com os moradores de modo a combatermos mais este problema.





EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO SETOR PRODUTIVO




O exemplo da empresa BRASILGÁS

A Educação Ambiental no setor produtivo (indústrias, empresas comerciais e de serviços) tem uma atuação ainda muito limitada, tendo em vista que a própria inserção da dimensão ambiental é algo que está iniciando neste setor. Assim, as ações educativas se restringem a questões operacionais, técnicas e de segurança e saúde. Em termos ambientais, tais ações são ainda mais restritas, estando relacionadas à implementação de certificações ISO 14.000 (instrumento voluntário) e/ou para atendimento da legislação ambiental (instrumento compulsório). 
Nossa equipe tem a certeza de que o meio de trabalho constitui o meio natural de aprendizagem de grande parte da população adulta, e é, portanto, um excelente ponto de partida para a Educação Ambiental de adultos. Todavia é necessário que as empresas busquem iniciativas que gerem um comprometimento com a questão ambiental de forma não superficial, comprovando ser possível uma administração que substitua "a ideologia do crescimento econômico pela sustentabilidade ecológica", levando em consideração "as conexões entre questões ecológicas, sociais e de diversidade.
A exemplo disso temos a empresa Brasilgás que vem se inserido nesse novo paradigma empresarial  que busca um trabalhador operacionalmente produtivo e ambientalmente responsável. Além de assumir de forma efetiva suas responsabilidades socioambientais com a comunidade na qual está inserida, indo desta forma, das palestras com seus funcionários,mas à ações concretas que visam a melhoria da qualidade de vida da população do seu entorno, servindo de exemplo para 
as demais empresas da região.



quinta-feira, 22 de julho de 2010

País prepara estratégias para enfrentar impactos relacionados à água



21/07/2010
Cristina Ávila 
O Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) será revisado, e as mudanças estão sendo discutidas nas 12 regiões hidrográficas do país. Os debates se dividem em duas vertentes: as necessidades locais e as grandes estratégias nacionais. "Os temas nacionais são especialmente a relação da água com as mudanças climáticas, com as questões ambientais e com o desenvolvimento econômico", explica o diretor de Recursos Hídricos do MMA, Marco Neves. O documento que vai consolidar todas as propostas estará pronto até o final do ano, com planejamento para os próximos 15 anos, e será encaminhado à apreciação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos no início de 2011.

Em Brasília, nos dias 27 a 29 de julho, haverá um dos debates sobre estratégias nacionais, com o tema: "Diálogo Água e Clima: Adaptação aos Riscos para a Gestão dos Recursos Hídricos visando a Política Nacional de Mudança do Clima (PNMC)". Serão abordadas as medidas necessárias para enfrentar os riscos de inundações, escassez de água, deslizamentos de encostas e colapsos na infra-estrutura de saneamento e habitação em áreas de ocupação irregular do solo.
Ao mesmo tempo em que se desenrolam os grandes assuntos para o país, também haverão oficinas nas regiões hidrográficas. A primeira será a do rio Uruguai, que abrange o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre os dias 3 e 5 de agosto, em Passo Fundo (RS). E a última na bacia do São Francisco, nos dias 29 de setembro e 1° de outubro, em Belo Horizonte, reunindo Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
Verifique a programação das oficinas regionais de revisão do PNRH.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

São Francisco do Conde discute Meio Ambiente

No dia 20 de julho, às 09h, no Mercado Cultural, acontecerá uma audiência pública que discutirá o Código Municipal do Meio Ambiente, projeto de lei proposto para São Francisco do Conde. A avaliação do documento contará com a participação das autoridades do município.
A Constituição do Estado da Bahia declara que cabe aos municípios garantir a proteção do patrimônio ambiental. Por isso, está sendo desenvolvido o Sistema Municipal de Meio Ambiente – SISMUMA, para a administração do uso dos recursos ambientais, proteção da qualidade do meio ambiente, controle das fontes poluidoras e da ordenação territorial.
O objetivo principal é garantir o desenvolvimento sustentável. Para isso, serão criadas políticas de fiscalização de empreendimentos e atividades ligadas ao meio ambiente.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2010.
“RECICLANDO VIDAS E ATITUDES”


São Francisco do Conde, a Bahia e o Brasil, são espaços extraordinários de diversidade econômica e cultural, com muitos símbolos que podem ser produzidos a partir de materiais reciclados ou reaproveitados, a serem utilizados em seus calendários culturais, sociais, turísticos, educacionais e empresariais. Esta dimensão é local, estadual, nacional e internacional e chega exatamente quando a economia mundial está em crise, necessitando de novos produtos e novas atitudes, que gerem novas oportunidades de negócios, com o maior número possível de pessoas envolvidas, reduzindo as desigualdades através de um processo econômico solidário, composto por aparato tecnológico, cidadania, responsabilidade social das empresas e comprometimento do gestor público.

Considerando que parte dos resíduos gerados pelas atividades humanas ainda possui valor comercial, se manejado de maneira adequada, propomos que o município adote uma nova postura e comece a ver o “lixo” como uma matéria-prima potencial para geração de ocupação e renda para uma parcela significativa da população.

Em 2010, nossa Equipe de Educação Ambiental, estruturou a Semana do Meio Ambiente com o tema: “Reciclando Vidas e Atitudes” trazendo à mostra, as ações propostas para o aproveitamento de resíduos líquidos e sólidos, alimentos, fibras naturais e outros tipos de resíduos. Cumprindo assim, umas das finalidades da Educação Ambiental que é contribuir para que o indivíduo e a coletividade construam valores sociais, atitudes e competências voltadas para a mudança de comportamento em relação aos bens naturais, humanos e construídos, com o objetivo de atender às necessidades atuais e futuras, a partir de um modelo de desenvolvimento sustentável real e duradouro.







terça-feira, 20 de abril de 2010

OS 10 MANDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

1 Não temerás contribuir com a Educação Ambiental;
2 Não levantarás falso aos que se dedicam a esta causa;
3 Amarás de forma irrestrita a natureza e cuidarás de tudo que possa impactá-la;
4 Serás ético com os projetos de reciclagem, reaproveitamento e redução de resíduos;
5 Não jogarás lixo em locais inadequados;
6 Utilizarás a água do planeta de forma equilibrada;
7 Defenderás a idéia de que um pequeno gesto de boa vontade, pode ajudar a reverter os processos naturais catastróficos;
8 Reduzirás a cobiça quanto ao uso dos recursos naturais;
9 Protegerás o Meio Ambiente, começando pelas relações humanas;
10 Não matarás o manguezal e nem outra espécie de fauna e flora, sob pena  de destruíres o planeta e a tí mesmo.

quinta-feira, 25 de março de 2010

ACOPA - ASSOCIAÇÃO DE COLETA SELETIVA PRESERVANDO A VIDA



 ACOPA-Associação de Catadores de Coleta Seletiva Preservando a vida.


O Catador é um sujeito que, historicamente, tira do lixo o seu sustento. Seja através da prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam o seu lixo ou, melhor ainda, seus recicláveis selecionados na fonte, ou seja, buscando recicláveis pelas ruas e lixões, retirando os recicláveis do lixo misturado.

A criação de uma Associação de Catadores de lixo é extremamente importante, pois além de contribuir com o meio ambiente e a limpeza da cidade, facilita a coleta, melhora o preço de venda, auxilia na captação de recursos para a coleta seletiva, além de ser uma ação de educação da comunidade quanto a importância da separação do lixo doméstico, sendo uma fonte de renda para as famílias envolvidas e principalmente, dignifica a profissão e a atividade do Catador.

No município de São Francisco do Conde, os Catadores trabalhavam no antigo Aterro do Ferrolho, com a sua desativação, a situação desses trabalhadores se tornou ainda mais difícil pela dificuldade de coletar resíduos, essas famílias sobrevivem no momento com o que consegue retirar do mar e dos manguezais, assim como, da coleta de resíduos nas ruas da cidade, o que lhes proporciona uma renda média mensal em torno de meio salário mínimo, para sustentar em torno de seis pessoas por residência.

A criação da Associação é uma oportunidade que surge para os Catadores serem reconhecidos na sociedade, através de uma entidade organizada, o que por certo lhes permitirá estabelecer parceria de doação de resíduos com empresas, estabelecimentos comerciais, e instituições públicas e privadas do município e região circunvizinha, fato que dificilmente conseguiriam enquanto pessoa física. Hoje, são 30 catadores associados.

Em São Francisco do Conde, os Catadores tem contado com o apoio da administração municipal por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, que vem dando o apoio logistico através da liberação do caminhão para coleta e venda de resíduos,concessão de um espaço para funcionamento da Sede, para onde os resíduos estão sendo encaminhados para separação e posterior comercialização; e ainda a doação de um terreno para a construção do galpão de triagem e reciclagem; com o apio de nós técnicas em Educação Ambiental que vêm articulando os Catadores na direção da estruturação e busca da legalização da Associação;curso de associativismo, cooperativismo e reciclagem; visitas à outras Associações,  Cooperativas e instituições que trabalham com reciclagem e ainda com o apoio das empresas que se  encontram instaladas na região .






MUTIRÕES SOCIOAMBIENTAIS


Ação Ambiental que busca unir a comunidade e o poder público, visando identificar as causas e consequências dos principais problemas ambientais que interferem diretamente na qualidade de vida das comunidades, buscando alternativas conjuntas, para diminuir os efeitos negativos desses problemas, numa parceria de iadéias, ações concretas e manutenção das melhorias comquistadas.