terça-feira, 16 de novembro de 2010

♥ Reutilizar




Lixo, não!


Com criatividade é possível aproveitar materiais que iriam para o lixo e transformá-los em algo útil e atraente. Além de gerar menos lixo estaremos ainda contribuindo para estimular nas pessoas muitas habilidades, entre elas, a imaginação e a criatividade através da arte.


No blog Jardim da alegria encontrei sugestões muito boas para trabalhar.













terça-feira, 9 de novembro de 2010

Plástico feito com plantas: boom ambiental ou maldição?


PLÁSTICOS À BASE DE CANA BRASILEIRA ESTÃO COMEÇANDO A SUBSTITUIR O PETRÓLEO

Problema: o impacto na produção de alimentos Mais de 2,5 milhões de garrafas de plástico  parcialmente elaborado a partir de plantas já estão em uso ao redor de todo o mundo em uma tentativa de substituir o petróleo como o bloco básico da produção do plástico diário. A garrafa chamada “PlantBottle” da Coca-Cola é feita dos açúcares presentes na cana-de-açúcar brasileira e substitui o polietileno tereftalato (PET) -comumente usado em garrafas de várias bebidas. Totalmente recicláveis, as garrafas estrearam em 2009 na Conferência do Clima de Copenhague das Nações Unidas.

O primeiro passo para a produção desse plástico   é a fermentação do etanol da cana-de-açúcar no  Brasil. Então, o etanol é exportado para a Índia, onde é processado junto ao dietilenoglicol, ou DEG, que compreende cerca de 30% de uma garrafa PET típica. O resto é composto de plástico tradicional e derivado do petróleo. "Essa é a matéria-prima mais sustentável, por enquanto", explica o químico Shell Huang, diretor de pesquisas de embalagens da Coca-Cola. "Nossa meta é fazer o plástico 100% a partir de resíduos vegetais", como a lignina e a celulose presentes nas folhas e bagaço da cana.
Devido à produção desse novo plástico, mais de 70 mil barris de petróleo foram poupados. "Estamos fazendo a PET a partir de um recurso renovável por isso há uma menor produção de carbono, e podemos tirar partido das infraestruturas existentes para reciclá-lo", explica Huang. 
Naturalmente, os plásticos à base de plantas apontam para o mesmo problema que os combustíveis à base de plantas, direta ou indiretamente: o impacto sobre a produção de alimentos. Considerando que a fabricação do etanol de cana no Brasil é a energia mais eficiente, o cultivo e a colheita das plantas exigiriam a conversão de grandes áreas em canaviais. "Em longo prazo, isso poderia se tornar um problema", admite Frederic Scheer, presidente da Cereplast, que planeja lançar um produto à base de algas, além de um biopolímero à base de amido, até o fim de 2010. "Você não pode ter acesso a terra, sem criar pressões sobre o sistema alimentar e ao meio ambiente.”
Até agora, os bioplásticos só substituíram cerca de 1% das centenas de bilhões quilos de plásticos no mercado global, de acordo com a Lux Research, embora esse porcentual poderá crescer nos próximos anos. A maioria dos plásticos, como o PLA, não é reciclável, mas sim compostável.
É por isso que a Coca-Cola está trabalhando na direção de uma garrafa de plástico 100% à base de plantas. "Não temos um cronograma definido, mas já fizemos um estudo de viabilidade", diz Huang. "É tecnicamente possível fazer um frasco 100% de material vegetal."


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

E SE AS PESSOAS RESPIRASSEM DEBAIXO D' ÁGUA?????


MAR,  DOCE LAR


Neste mundo, carne é para poucos. E ninguém precisa de pente
Só rico no raso Na terra funcionariam principalmente os serviços, como aterros sanitários. A área residencial ficaria na água. Todo mundo que fosse alguém moraria perto da superfície - lá, o metro cúbico seria mais caro por causa da pressão menor. Aos pobres e miseráveis, restaria o fundão.

Alga no dente O nosso arroz com feijão viraria um prato de peixe e algas. A agricultura prosperaria com vegetais aquáticos. E esqueça rodízios de carne. Como criar animais para abate em terra não seria fácil, carne de boi ou porco viraria uma iguaria refinada. No lugar, iríamos a rodízios de lagosta nos almoços de domingo.

Vida longa e úmida No ar, respiramos pelo menos 25 vezes mais oxigênio que na água. Essa falta de O2, ao contrário do que parece, faria bem - viveríamos mais. Ao respirar, produzimos radicais livres que danificam células e aceleram o envelhecimento. Com um organismo adaptado a menos O2, esse processo perderia força.

Não vá pro seco, meu filho Avançar terra adentro não seria nada recomendável. Fora da água, precisaríamos de recursos que hidratassem nossa pele o tempo todo. Os países ficariam limitados ao litoral e a zonas do mar pouco profundas. E surgiria uma nova opção para as férias: o turismo radical no seco.

Energia das profundezas 70% da superfície da Terra está submersa. Com o corpo adaptado à água, exploraríamos com mais facilidade as reservas de petróleo e minérios como manganês e cobalto. Só teria um problema: com maior acesso às reservas, é provável que o petróleo se esgotasse mais cedo.

Lisinhos Membranas nos dedos das mãos e dos pés funcionariam como nadadeiras, facilitando a nossa movimentação. (Lembre-se, a água é mais densa que o ar.) E pode esquecer aquela cabeleira da sereia Ariel - seríamos lisinhos, sem quaisquer pelos que pudessem aumentar o atrito com a água.

Homens-piramboia Nossas brânquias funcionariam em conjunto com os pulmões, para que pudéssemos absorver oxigênio enquanto nadássemos. Nada de outro mundo: acontece com a piramboia, um peixe amazônico que respira dentro e fora d’água. Seria o fim das mortes por afogamento - pelo menos 7 mil por ano só no Brasil.

Fontes: Vinícius Alves Ribeiro, instrutor de mergulho profissional; Maurício C. Forlani, pesquisador do Museu de Zoologia da USP; Colombo Tassinari, professor de geologia da USP; Ministério da Saúde. 

ASPIRADOR DE PÓ FEITO COM PLÁSTICO ENCONTRADO NO MAR




Cinco aspiradores de pó foram revestidos com plástico coletado nos oceanos da Terra para nos lembrar de um dado importante: a maioria dos resíduos plásticos descartados no mundo vai parar no mar, onde ele é difícil de ser recolhido e reciclado.
Com este problema em mente, várias organizações ambientais que têm sua atenção voltada à vida marinha se uniram à Eletrolux para coletar os diferentes materiais encontrados nas praias e em alto-mar, em diferentes pontos do planeta e criaram o projeto Vac From the Sea(“Aspirador Que Veio Dos Oceanos”, em tradução livre).
O resultado foram 5 aspiradores de pó, cada um revestido com os resíduos plástico de uma região do globo: Mar do Norte, Oceano ÍndicoMar Mediterrâneo, Oceano Pacífico Mar Báltico:
Notem que o revestimento de cada um é bem diferente, pois o tipo de plástico encontrado também varia muito. No Oceano Pacífico, por exemplo, os detritos plásticos foram recolhidos nas praias do Havaí. Por lá, o plástico desbotou e “esfarelou” devido à ação do sol e do sal marinho. Os detritos encontrados eram, principalmente, brancos e azuis porque as cores mais brilhantes geralmente atraem os animais, que os confundem com comida.
Já no do Oceano Índico, o plástico veio principalmente de redes que ficaram presas em corais em alto-mar. O material encontrado foi prensado, cortado em tiras finas brancas e coloridas e fixado na carapaça do aspirador de pó.
Os Vac From The Sea foram feitos com um modelo de aspirador de pó que é produzido com70% de plástico reciclado. Ele não é 100% feito com material reaproveitado porque a Eletrolux alega que falta plástico em terra para tal operação. A empresa irá leiloar um dos aspiradores sustentáveis e investir o dinheiro em pesquisas para diminuir a quantidade de plástico nos oceanos – e aumentar a quantidade de material disponível para reciclagem.

domingo, 7 de novembro de 2010

Programa do Governo do Estado "RECICLE JÁ BAHIA"





Em 1999 o CCAB Coordenação do Centro Administrativo da Bahia criou o Recicla CAB: Programa de Reciclagem de Papel. Em 2007 ele (o programa) foi rebatizado de Recicle Já Bahia e hoje é aplicado em mais de 83 repartições federais e estaduais situadas em Salvador.

Em 17 de dezembro de 2009, iniciou-se a expansão do Programa Recicle Já Bahia aos órgãos públicos da Região Metropolitana de Salvador - RMS com a inserção da Secretaria da Saúde (SESAU) de São Francisco do Conde.

Com apoio de técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP) e de servidores da SESAU, os cestos azuis foram distribuídos em sete unidades da rede municipal de saúde:

1 - Secretaria Municipal de Saúde (SESAU);

2 - Farmácia Básica;

3 - Centro de Referência de Saúde da Mulher (CRESAM);

4 - Unidade Mista de Saúde Célia Almeida Lima (Hospital);

5 - Vigilância em Saúde;

6 - Posto de Saúde da Família (sede);

7 - Central de Regulação;

Resultados Quantitativos

Nos anos de 2007 a 2009 foram recolhidas pelas oito cooperativas parceiras do Programa, 1.100 toneladas de materiais recicláveis.

A cooperativa CAMAPET foi a que mais recolheu materiais recicláveis das unidades públicas entre janeiro e novembro de 2009, representando 58% de toda a produção. Esse resultado foi possível por ser a única cooperativa que tem caminhão próprio e não depende de terceiros para realizar as coletas programadas.

O CAB continua sendo o principal fornecedor de materiais recicláveis do Programa, representando 50% de toda a produção coletada, como ilustra o gráfico a seguir.

Os papéis e papelões continuam a representar o maior percentual de materiais recolhidos pelo Programa, chegando a 98% do total coletado nos três anos.
Considerando os resultados quantitativos apresentados anteriormente, o Programa apresenta como resultados sócio-ambientais:

- Economia de 5.116 m³ de espaço no aterro Metropolitano Centro;

- Diminuição do corte de 21.740 árvores adultas;

- Economia de 217.400 m³ de água;

- Economia de 128.052 litros de combustível;

- Economia de 2.717.500 kw/h de energia;

- Doação de 1100 toneladas de materiais recicláveis a 08 cooperativas;

Com a ampliação do programa ampliou-se, também, a variedade de resíduos coletados. Hoje temos sob nossa responsabilidade, armazenadas no Horto da SUCAB, aproximadamente 15.000 lâmpadas fluorescentes de descarga queimada e cerca de 17.000 unidades distribuídas nos depósitos de órgãos públicos que participam da coleta seletiva no CAB e em outros bairros de Salvador, totalizando 32.000 unidades aguardando a descaracterização.

O Termo de Cooperação firmado entre a COELBA e a SUCAB foi aditado em mais seis meses visando possibilitar a descaracterização das lâmpadas fluorescentes ainda em 2010.

Todo resíduo coletado é doado para cooperativas da região metropolitana, beneficiando centenas de famílias que têm na reciclagem seu único meio de emprego e renda.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PORQUE PRESERVAR OS MANGUEZAIS???????

Os manguezais desempenham importante papel como exportador de matéria orgânica para os estuários, contribuindo para a produtividade primária na zona costeira. Por essa razão, constituem-se em ecossistemas complexos e dos mais férteis e diversificados do planeta. A sua biodiversidade faz com que essas áreas se constituam em grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies típicas desses ambientes, como para animais, aves, peixes, moluscos e crustáceos, que aqui encontram as condições ideais para reprodução, eclosão, criadouro e abrigo, quer tenham valor ecológico ou econômico.
Com relação à pesca, os manguezais produzem mais de 95% do alimento que o homem captura no mar. Por essa razão, a sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno.
Com relação à dinâmica dos solos, a vegetação dos manguezais serve para fixar os solos, impedindo a erosão e, ao mesmo tempo, estabilizando a linha de costa.
As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos sedimentos. Constituem ainda importante banco genético para a recuperação de áreas degradadas, por exemplo, como aquelas por metais pesados.
A destruição dos manguezais gera grandes prejuízos, inclusive para economia, direta ou indiretamente, uma vez que são perdidas importantes frações ecológicas desempenhadas por esses ecossistemas. Entre os problemas mais observados destacam-se o desmatamento e o aterro de manguezais para dar lugar a portos, estradas, agricultura, carcinocultura estuarina, invasões urbanas e industriais, derramamento de petróleo, lançamento de esgotos, lixo, poluentes industriais, agrotóxicos, assim como a pesca predatória, onde é muito comum a captura do caranguejo-ucá durante a época de reprodução, ou seja nas "andadas", quando torna-se presa fácil. É preciso conhecer e respeitar os ciclos naturais dos manguezais para que o uso sustentado de seus recursos seja possível. 

O desmatamento  causa impactos drásticos e permanentes sobre o meio físico, geológico, biótico e antrópico, em escala local e regional.
No meio físico a alteração das propriedades da água do mar nas proximidades do estuário e da baia (aumento da turbidez da água do mar na zona costeira).No meio geológico a Alteração da dinâmica de transporte de sedimentos costeiros (aterros/assoreamento).No meio biótico Centenas de espécies usam o manguezal como berçário, ou seja como local de abrigo para suas formas jovens. Entre estas, estão inúmeras espécies de importância sócio-econômica (espécies de camarão, caranguejo, guaiamum, peixes, ostras) e várias espécies ameaçadas de extinção. Exemplos: pitu (Macrobrachium carcinus) e mero (Epinephelus itajara).
Nas funções ecológicas do mangue Ressaltamos a produção de plâncton nos manguezais e a função do manguezal como “filtro biológico”, retendo matéria orgânica e poluentes, como metais pesados. A destruição dos manguezais acarretará na liberação destas substâncias tóxicas no mar da zona costeira, com consequências drásticas e incalculáveis para o meio ambiente, por exemplo para os recifes de corais de algumas regiões. No meio antrópico Haverá um forte impacto direto sobre a população ribeirinha local que vive da exploração sustentável do mangue e da pesca.

Desta forma nossa equipe tem buscado de maneira incesante através da Educação ambiental mostrar as comunidades, alternativas de sobrevivência sem degradar este ecossistema tão complexo e importante para o planeta.